O réu
Francisco Alves Costa foi condenado a 72 anos, dois meses e vinte dias de
reclusão pela acusação de estupro contra as duas filhas. Ele é o mesmo homem
acusado de matar a escrivã piauiense Loane Maranhão da Silva Thé, em crime
ocorrido no dia 15 de maio do ano passado, dentro de uma delegacia na cidade de
Caxias, vizinho estado do Maranhão.

Réu e a
vítima…
A sentença
pelo crime de estupro foi proferida pela titular da 5ª Vara da Comarca de
Caxias, juíza Marcela Santana Lobo. Os abusos teriam iniciado em outubro de
2005 e se estendido até maio de 2014, pouco antes da prisão em flagrante do
acusado. “Foi acolhida a tese da continuidade delitiva, para cada vítima, e em
concurso material, em relação às duas vítimas”, explica a juíza.
Segundo a
magistrada, durante a ação penal vítimas e testemunhas, todas familiares do
acusado, confirmaram os abusos, bem como o lapso temporal. A juíza ressalta
ainda que laudos emitidos pelo setor psicossocial e provas periciais dão
suporte à condenação. Francisco Alves atualmente encontra-se preso.
DEPOIMENTO
ESPECIAL
Vítimas e testemunhas menores foram ouvidas pela técnica do depoimento especial, implantada na Comarca de Caxias e em utilização desde setembro de 2014. Para preservar as vítimas, o processo corre sob segredo de justiça.
ESCRIVÃ FOI
MORTA DURANTE DEPOIMENTO
A jovem escrivã piauiense foi agredida a facadas enquanto colhia o depoimento de Francisco Alves. A faca ele guardava dentro das calças. Ele partiu para cima de Loane de maneira violenta e desferiu vários golpes. Um deles acertou o coração. Ela morreu ainda dentro do 1º DP e quando a ambulância chegou ela já encontrava-se morta. Uma funcionária da delegacia, Marilene Almeida, tentou conter o acusado, que queria fugir, mas também saiu ferida com golpes de faca.
Francisco
Alves empreendeu fuga, mas foi dominado por policiais pouco tempo depois. Por
pouco não foi morto vítima de linchamento pela população. Ainda no ano passado
o assassino de Loane confessou que mantinha relações sexuais com as duas
meninas o que caracteriza crime de estupro. As adolescentes são menores e ainda
eram virgens.
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