
Ban Ki-Moon condenou a brutalidade da repressão síria
A ONG síria Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH), sediada na Grã-Bretanha, informou nesta quinta-feira que mais de nove mil pessoas, a maioria civis, morreram na Síria no último ano, quanto teve início a repressão violenta aos opositores do regime de Bashar al-Assad.
No total, 9.113 pessoas perderam a vida, sendo 6.645 civis, 1.991 militares e membros dos serviços de segurança e 471 rebeldes.
"Apesar dos mortos e da repressão, o povo sírio prossegue com sua revolução", comentou Rami Abdel Rahman, presidente do OSDH.
No entanto, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon,
anunciou também nesta quinta que os mortos passaram de oito mil e
qualificou como "brutal" a repressão do governo.
"O secretário-geral expressa sua solidariedade ao
povo da Síria e às suas legítimas aspirações para conseguir dignidade,
liberdade e justiça", afirmou Martin Nesirky, porta-voz do chefe da ONU.
Os militares dissidentes do regime comemoraram
nesta quinta o primeiro aniversário da revolta, reprimida por Damasco,
que atribuiu o movimento a "grupos terroristas".
De acordo com a ONU, mais de 30 mil sírios se
refugiaram em países vizinhos e cerca de 200 mil se deslocaram para o
interior do país.
Da Redação.
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