Que a pebalhada me “adora” eu já sabia. Quando eu mostro por A mais B
que eles não têm moral pra criticar nada, nem condições de governar coisa
alguma, a resposta é sempre irada contra este blogueiro. Mas agora não é que
eles até que usaram de humor para tentar me atingir. A charge eu francamente
gostei o texto e o argumento repetido é que estragaram a montagem.
O doutor que entrou agora pra reforçar o time de escribas de Isaías até
consegue ser mais engraçado que a raivosa “Pebíssima Trindade da Internet” que me
enfrentava antes dele. Apelando à parapsicologia ou à mecatrônica, nosso genro
genial faz de tudo, se esforça de todo jeito para limpar a ficha do seu Zazá e
ajudar a “Santa” do Laranjal, assim já se sente credenciado para ser um dos
futuros 12 secretários de saúde da ambicionada administração.
No que tange a argumentação, confesso que esperava mais do doutor, mas
ele me veio citar a mesma figura mitológica usada – ai sim, com mais estilo e
elegância – por Ivandro Coelho contra outro oponente, em passado recente, muitos se lembram. A
cópia só mudou o alvo, o argumento é literalmente o mesmo. Talvez tenha sido um
plágio inconsciente ou cacoete de quem tanto almeja o esquecimento coletivo.
Como meus caríssimos leitores sabem que uma boa controvérsia me apraz,
tenho receio de que a torrente e implacável militância a que se empenha, acabe surtando nosso polemista
bissexto. Chapadinha não pode perder o mais letrado seguidor de Belezías. Deus
defenda!
Vaidade é Vaidade, Tudo é Vaidade
Por: Almir
Moreira - Advogado
Já disse aqui, acho que fui
um dos raros, assim que se especulou a respeito da possibilidade de
participação direta do grupo político denominado de 3ª via no próximo pleito
majoritário, sobre a inviabilidade política eleitoral desta vertente. Não,
porque não seja apto, ao contrário, no seu meio há gente de peso para dirigir
este Município. Gente honrada e competente ali não falta. Não é esta a questão,
não é de saber se têm ou não têm condições para gerir o erário, a coisa é mais
embaixo, é de saber se têm ou não têm condições de vencer as eleições sozinhos.
A questão é de saber se o
momento, vou explicar, viu!, político, histórico e cultural permite a
concorrência de uma terceira opção com chance real de vencer as eleições, claro
a majoritária.
Chapadinha enjoou Magno
Bacelar? Não o quer mais como representante? Ele não tem mais forças para
aglutinar eleitores? A resposta qualquer bebê na política sabe, e não precisa
nem de opções para escolher a resposta certa: Magno é querido e tem força
política no Município, queiram ou não queiram alguns, ele é líder, tanto é
verdade que é Deputado Estadual.
Pra arrematar, Magno não é
besta, sabe da importância do Município para seu projeto e não vai entregar
isso aqui de graça, sem luta. Milhares o seguem e, de quebra, tem sua aliada,
Danubia, no comando da Prefeitura.
Perguntas similares são válidas
sobre a oposição tradicional encarnada na figura do ex-prefeito Isaias.
Chapadinha enjoou de Isaias? Não o quer mais como representante? Ele não tem
mais forças para aglutinar eleitores? A resposta todo neném sabe de cor: Isaias
está “vivinho da silva”. É líder nato, amealha para si e para os outros votos
de mão cheia, as últimas eleições não me contestam.
É fato, quem nega por negar
não é sério. Quem o desprezar é doido varrido ou faz da política uma
brincadeira pra passar tempo. E agora, tratemos daqueles que serão ou são os
destinatários da política, a sociedade. Está ela suficientemente organizada e
consciente para negar um destes dois lados, Magno\Danubia ou Isaias fortes? Há
clamor, mais digo clamor, social para renegação de um destes dois grupos?
Conversa! Papo furado, Chapadinha tá doidinha pra votar em um dos dois, tá
doidinha pra conferir na esquina da praça central qual das carreadas, dos dois,
leva mais carros! Minha conversa não é à toa se apoia nas ultimas eleições e em
recentes pesquisas de opinião. É apoiada no que se sente nas ruas, no que exala
delas. Minha conversa não é à toa, querem exemplo mais eloquente sobre o que
digo, a respeitável 3ª Via, a 3ª Via mesmo, a constituída por Levi Pontes,
Gomes, Zé Baleco e o consagrado Raimundo Marques, já decidiu: não vai sozinha
para a eleição, vai se aliar, vai compor, vai fazer aliança, igualzinho ao que
se faz no mundo todo - onde tem democracia – e onde os grupos compreendem que
sem alianças não se chega lá.
Definitivamente, não há
espaço neste momento para uma terceira opção política nas próximas eleições.
Chapadinha ainda se encontra apelando para os grupos tradicionais, em condições
mais favoráveis para a existência de uma terceira opção – eleição passada – se
sabe do resultado, fiasco, e me incluo nele, falo por experiência própria. Por
isso, meus caros, qualquer outra candidatura fora deste eixo é mera aventura,
besteira ou irresponsabilidade. E não me venham com conversa mole, ah, mais se
estará dando o primeiro passo para romper com esta situação!
Na política e,
principalmente no Nordeste, primeiro vencer, segundo vencer e terceiro vencer
também. Ainda estamos engatinhando na consolidação de nossa democracia
municipal, já avançamos sim, no curso do processo histórico vamos avançar muito
mais. Não nos esqueçamos, no caso brasileiro temos sempre partido do geral para
o especifico, só obtivemos a democratização nos aliando com gente vinda da
ditadura; primeiro foi Presidente eleito no Colégio Eleitoral, instrumento
jurídico absurdo da ditadura, depois elegemos um populista da pior espécie,
depois nos estabilizamos com a social democracia, peemedebista e peessedebista
e agora surpreendemos o mundo e a nós mesmo com um governo de natureza
democrático e popular comandado por um partido formado no melhor da tradição da
esquerda as lutas sindicais dos trabalhadores. É esta força democrática a
partir do centro que está irradiando novos ares para o interior do País.
Esdrúxulo é a pretensão de candidatura fora dessa realidade, de gente estranha
a nós, de gente que não nos conhece, de gente que sequer mora por aqui, de
gente de última hora, de gente que não se explica, nem explica este momento, do
porquê de sua pretensão. Não precisamos de gerente, não precisamos de
pretensiosos que pensam que não sabemos o que queremos, precisamos consolidar o
que já conquistamos para avançar e conquistar muito mais.
A história não acontece da noite para o dia e nem é feita por vaidade, aliás, para quem se apresenta repentinamente como pretendente ao cargo de Prefeito sem levar em consideração esses fatos, lhe deixo a sabedoria do Livro Sábio, que parece a pretendente, seguidora dele não sabe: “vaidade é vaidade, tudo é vaidade”.
A história não acontece da noite para o dia e nem é feita por vaidade, aliás, para quem se apresenta repentinamente como pretendente ao cargo de Prefeito sem levar em consideração esses fatos, lhe deixo a sabedoria do Livro Sábio, que parece a pretendente, seguidora dele não sabe: “vaidade é vaidade, tudo é vaidade”.
Justiça Suspende Licenciamento da Suzano em Chapadinha e Região
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Plantação de Eucalipto da Suzano em Anapurus
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A 5ª turma do
Tribunal Regional Federal da 1ª Região acatou o pedido do MPF e decidiu
suspender licenciamento ambiental concedido pela Secretaria do Meio Ambiente do
Estado do Maranhão à empresa Suzano Papel e Celulose S/A para produção de
celulose em área de 42 mil hectares.
A decisão da 8ª Vara Federal da Seção
Judiciária do Maranhão havia negado o pedido de liminar do MPF que pretendia a
paralisação das obras em região abrangida pelos municípios de Santa Quitéria,
Anapurus, Belágua, Mata Roma, Santana do Maranhão, São Benedito do Rio Preto,
São Bernardo, Urbano Santos, Chapadinha, Coelho Neto, Caxias e Codó.
Segundo a ação civil pública, a empresa
Suzano havia recebido a licença para plantio de eucalipto destinado à produção
de carvão, no entanto, pretendia exercer atividade de plantio para a produção
de celulose. O MPF ainda alegou que as licenças obtidas foram concedidas pela
Secretaria do Estado do Meio Ambiente (Sema), quando deveriam ter sido
concedidas pelo Ibama, já que a área afetada compreende a bacia do Rio Parnaíba,
que divide os estados do Maranhão e Piauí, sendo, portanto, de propriedade da
União.
Após o pedido ter sido negado pela Justiça
Federal, o MPF recorreu ao TRF da 1ª Região, que ficou encarregado de julgar o
processo. A Procuradoria Regional da República da 1ª Região (PRR1) emitiu
parecer pedindo a paralisação das obras, por acreditar que elas podem provocar
impactos ambientais sensíveis sobre a área dos dois estados. “A região do Baixo
Parnaíba apresenta os maiores problemas ambientais no rio Parnaíba, relacionados
a desmatamentos e assoreamentos”, ressalta o documento.
De acordo com a PRR1, ainda há outras
nulidades ocorridas durante o licenciamento. O parecer da Sema que concluiu
pela viabilidade do empreendimento teria deixado de apreciar os questionamentos
de cidadãos quanto aos possíveis impactos sociais no local, além de não
considerar as populações remanescentes de quilombos. “Nenhum levantamento foi
feito pelo Incra sobre a situação fundiária dessas comunidades”, destaca o
parecer do Ministério Público Federal .
A 5ª Turma do TRF1 concordou com o
posicionamento do MPF e decidiu dar provimento ao recurso, concedendo o pedido
de liminar que determina a paralisação da obra. A Suzano Papel e Celulose S/A
ainda pode recorrer da decisão.
Informações: Décio Sá
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