quinta-feira, 17 de maio de 2012




EMBARCAÇÕES ENCALHADAS NO MAR DA POLÍTICA LOCAL
                                   MAR TUMULTUADO EXIGE COMANDOS CONFIÁVEIS!
Perigosa tempestade em alto mar. Águas da política local mostram-se agitadas. Perigo para embarcações que esperam zarpar. Presentemente, só duas, de má qualidade, fabricadas no estaleiro da ganância e elaboradas pela velha engenharia do enriquecimento pessoal. Da mesma marca ideológica, especializada em navegação em águas turvas para transportar corrupção e interesses pessoais. Estão suficientemente abastecidas com combustível, devido a habilidosos cuidados de armazenamento. Rota certa não têm. Estão mesmo sem rota marcada. Ainda não foi publicada qualquer direção que possam tomar.

Quem deseja decidir-se está duvidoso, observa só!  Não se sabe o tipo de carga que estão arranjando, nem para onde se vão direcionar. Apenas sabemos que se querem afazer ao mar. Seus comandantes gostam de “comandar”. A decisão é fruto de teimosia própria. Só isso. Mas falta-lhes capacidade e especialização para navegar no tumultuado mar da política  A uma pseudo-comandante falta experiência, não tem tripulação suficiente e já se teme um marinheiro que se alistou e não é confiável por ser teimoso e acostumado a dar carona gratuita a seus adeptos. Pode até querer tomar o leme e mudar de rota.

Na outra pseudo-comandante, quase ninguém confia. Rejeição generalizada. Tripulação suficiente existe, mas predomina o interesse no combustível. Por simplismo congênito não teme as águas do mar da “escolha”. Mudar de comandante? – É uma hipótese, porém, quem? Preferir alguém que já foi comandante e continua a imperar, é retirar observador da central controladora de tempestades, pelo que se teme a fúria de ventos contrários. E  pode ser apanhado em alto mar, por falsas manobras executadas, por hábito, nas viagens anteriores. Chamar alguém que veio de longe e se vem aproximando é arriscado, porque não é da tribo local. Esta semana foram chamados marinheiros da tripulação, especializados em questões camarárias. Fizeram viagem de reconhecimento, estudaram possíveis manobras, mas... só foi verificado um enorme rombo no casco inferior por onde tem saído muito combustível, o que  dificulta o abastecimento dos próprios botes. Não se sabe para onde tem ido tanto combustível desaparecido!

E, se numa embarcação há perigo de bordel a bordo  (pelo ensaio de motel em terra!), noutra, pela certeza da troca da responsabilidade pela falsidade, do fardo pela farra, da promoção social pelo lucro pessoal (devido ao hábito da distração com shows!), há evidente ameaça de naufrágio. E sabemos que, apesar de poderosas redes de caçar faturas frias, há atrasos em pagamento e prevê-se, por excesso de ganância, dificuldade no abastecimento dos barcos acompanhantes. Muitos dos possíveis integrantes da viagem gastam o tempo, em gozosas conversas, olhando o que se passa na proa.

Assim vão as embarcações da política de Chapadinha. Encalhadas, sem fim à vista, vergonhosamente, sem conteúdo válido e de interesse público. No porto, apenas negociações, troca de galhardetes, promessas de cargos a bordo para quem promete entrar na tripulação. Na rua, o povo vai-se rindo e procurando notícias para matar a curiosidade. Barcos parados, rotas ignoradas, escassa tripulação e carga vazia! Que navegação esquisita! Muitos pequenos barcos a pedir o jeitinho de abastecimento. Possíveis passageiros preferem ficar na praia da dúvida. Embarcar em qual? Ambas as embarcações só oferecem perigo.  Faltam rotas certas, cargas úteis e capacidade moral para conquistar passageiros. É perigoso, assim, alguém afazer-se ao mar. “Quem tem ouvidos para ouvir que ouça”(Mt.13,9) que, em bom português, também se pode dizer: “para meio entendedor, meia palavra basta!”

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