Operações policiais simultâneas encerraram nesta
sexta-feira (9), por volta das 17h (14h em Brasília) dois sequestros que
estavam em andamento na França. Os irmãos Chérif e Said Kouachi, suspeitos do massacre no jornal "Charlie Hebdo", e Amedy
Coulibaly, um sequestrador que mantinha reféns em um mercado em Paris, foram mortos.

Procurados pela polícia, os dois supostos autores do
atentado ao jornal se entrincheiraram com um refém em uma pequena empresa em
Dammartin-en-Goële, a 40 km de Paris, após um tiroteio com as forças de
segurança. Eles acabaram mortos ao fim do cerco, quase 50 horas após o ataque à
sede do semanário de humor parisiense, onde fizeram 12 vítimas.
No mercado judaico de Porte de Vincennes, quatro reféns
que eram mantidos por Amedy Coulibaly morreram. Outras pessoas que estavam no
mercado foram libertadas com vida. Coulibaly também é suspeito de ter matado
uma policial no dia anterior. Ele teria afirmado estar "sincronizado"
com os irmãos suspeitos do ataque ao jornal.
Três policiais ficaram feridos na operação em Vincennes,
e outro ficou ferido em Dammartin-en-Goële, de acordo com os jornais locais.
A polícia procura agora uma mulher de 26 anos, Hayat Boumeddiene, por associação com Amedy Coulibaly, o sequestrador que foi morto no mercado de Vincennes. O "Le Monde" afirma que Boumeddiene, que seria namorada do suspeito, não estava presente no sequestro.
Ela se relacionava com Coulibaly desde 2010 e é
considerada suspeita de agir junto com o parceiro na morte a tiros da policial Clarissa Jean-Phillipe na quinta-feira (8),
segundo o jornal francês.
Em mensagem de áudio à TV BMFTV, Coulibaly disse que
estava "sincronizado" com os suspeitos do ataque ao "Charlie
Hebdo". Em pronunciamento nacional após a ação policial, o presidente
francês, François Hollande, disse que a França conseguiu enfrentar o atentado
terrorista, mas que as ameaças ao país não acabaram.
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