Em
audiência, Mark Chapman disse que sente muito pela dor que causou às pessoas

LONDRES - O
assassino de John Lennon teve negada a sua oitava tentativa de obter liberdade
condicional, após uma audiência em que pediu desculpas por ser um
"idiota" que perseguiu "o caminho errado para a glória".
Em 8 de
dezembro de 1980, Mark David Chapman disparou cinco vezes contra o ex-Beatle,
atingindo-o quatro vezes, ao lado de fora do apartamento em que o músico vivia,
em Nova York.
Chapman, de
59 anos, se declarou culpado pelo assassinato e foi condenado, em 1981, a 20
anos de prisão a perpétua.
Segundo a
transcrição do áudio da audiência, divulgada nesta quarta-feira, ele disse a
três pessoas do conselho:
"Sinto
muito pela dor que causei. Sinto muito por ser um idiota e escolher o caminho
errado para a glória. Muitas pessoas o amavam. Ele era um homem talentoso, e
elas ainda sentem a dor. Eu recebo cartas, então essa é uma questão grande. Não
é um crime normal."
O conselho
negou seu pedido e disse que sua soltura iria "depreciar a grave natureza
do crime, assim como subestimar o respeito pela lei".

Chapman está
em uma prisão na cidade americana de Buffalo.
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