sábado, 26 de abril de 2014

Comissão da Verdade: morte de coronel foi “queima de arquivo”


sadam e o coronel torturador parecem ser irmãos

Em nota, a Comissão da Verdade do Rio classificou a morte do coronel de reserva Paulo Malhães, assassinado nesta quinta-feira em seu sítio em Cabuçu, no município de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, como “queima de arquivo”. Em depoimento à comissão há cerca de um mês, o coronel confessou ter participado de sessões de torturas durante a ditadura militar.

“As circunstâncias de sua morte apontam para uma queima de arquivo e uma tentativa de intimidação de outros agentes do aparelho repressivo do regime militar que, porventura, estivessem também dispostos a prestar depoimentos sobre os anos de chumbo”, afirma a organização, que pede a participação da Polícia Federal nas investigações.

De acordo com o delegado Fabio Salvadoretti, nenhuma hipótese está descartada. O corpo do coronel, de 77 anos, foi encontrado no quarto do casal pela viúva, Cristina Batista, 36, por volta das 22h de quinta-feira. 

Segundo a polícia, Malhães aparentava ter sido asfixiado, já que estava deitado no chão, de bruços e com o rosto num travesseiro. A casa foi invadida e a esposa do coronel e o caseiro foram feitos reféns. "A investigação está muito preliminar ainda. Nada Pode ter sido um latrocínio, uma vingança ou um crime relacionado com o depoimento prestado por ele à Comissão Nacional da Verdade", disse.

Em depoimento à Comissão Nacional da Verdade no dia 25 de março, Malhães falou sobre o desaparecimento dos restos mortais do deputado federal Rubens Paiva. Também informou que agentes do Centro de 

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