Simim diz
que vai à Justiça para anular decisão que legitima paternidade.
Atleta havia reconhecido menino como filho perante à Justiça.
Atleta havia reconhecido menino como filho perante à Justiça.
O advogado
Francisco Simim, que representa o goleiro Bruno Fernandes, disse que o cliente
afirma não ser o pai do filho de Eliza Samudio. Em
entrevista ao G1, nesta quinta-feira (5), Simim disse que vai entrar ainda
hoje com um pedido na Vara da Família do Rio de Janeiro para anular a decisão
que legitima o atleta como pai de Bruninho. Bruno foi condenado a 22 anos e 3
meses de prisão pela morte de Eliza.
“Tem que
provar se ele [Bruno] é o pai da criança.
O Bruno nunca cedeu material para o
exame de DNA. Essa decisão foi por presunção. Em juízo, o Bruno afirmou que era
pai do Bruninho, mas, em juízo, ele não pode apresentar provas contra ele
mesmo. A Eliza tinha caso com vários jogadores na época, não dá para saber”,
disse.
Segundo a
Justiça, o crime ocorreu porque o então jogador não queria reconhecer a
paternidade de Bruninho. Em julho de 2012, ele
reconheceu a paternidade na Justiça, mesmo sem ter, segundo o advogado, se
submetido ao exame de DNA. Na decisão, o juiz escreveu "Declaro Bruno
Samudio filho de Bruno Fernandes das Dores de Souza". Ainda segundo a
decisão, o nome do jogador deveria constar na certidão de nascimento da criança.
Em junho de
2013, o advogado de Bruno na época, Lúcio Adolfo, já havia levantado
a possibilidade do goleiro não ser o pai da criança, e afirmou que iria à
Justiça para pedir que um exame de DNA fosse feito.
Simim disse
ainda que Bruno está disposto a fazer o exame de DNA para provar que não é o
pai. “Ele (Bruno) quer a verdade, tirar um peso das costas dele”, afirmou.
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