quarta-feira, 6 de junho de 2012

A OBSESSÃO PELO PODER NO BRASIL




A obsessão é uma preocupação dominadora que poderá ser transformada em uma patologia, considerando a ansiedade do agente na consecução da vontade que passa a dominar o seu caráter. Essa situação é complexa, visto o homem ser motivado pelo pseudo ideal que predomina em seus reflexos, ainda que momentaneamente, sofrendo mutações de ordem psíquicas que quase sempre alteram o comportamento da sua personalidade.

O exemplo explícito desta assertiva consiste na vontade intempestiva e descontroladora de alguém pensar na realização de uma vontade, principalmente, quando tal desejo está acima das suas possibilidades financeiras, materiais e até intelectuais. Na atual conjuntura, o Brasil no início dos primeiros dias do próximo mês de junho começará a ser agitado pelo vendaval que se espalha por todos os rincões brasileiros por meio das realizações das convenções políticas partidárias que decidirão e indicarão seus candidatos aos cargos eletivos para as eleições de outubro do ano em curso.

Os futuros candidatos lançar-se-ão nas ruas, avenidas e logradouros públicos, bem como nas zonas rurais objetivando o uso da força do convencimento por intermédio da palavra para conquistarem votos. Eleitos e diplomados aguardarão suas posses. E aí, depois de eleitos para os cargos políticos esquecem do povo, sobretudo das promessas feitas nos palanques. Uns, descontrolados e na ânsia de locupletarem-se, alegando haver investido financeiramente na campanha, começam a lançar mão do erário, em detrimento e desrespeito à população, sem nenhum escrúpulo, passando destarte à prática da improbidade administrativa, com enriquecimento ilícito. Quanto ao prejuízo causado aos cofres públicos perdurará para sempre no fundo do mar.

É por este motivo que afirmamos categoricamente, que a obsessão pelo poder é semelhante ao furacão que após passar pelas áreas atingidas deixam sequelas irreparáveis materiais e até mesmo desarmonia comportamental entre as pessoas. Parece-nos que nestes últimos tempos os gestores dos poderes públicos, bem como os legisladores de um modo geral foram fisgados pela besta fera da corrupção e da criminalidade, afrontando todo tipo de legislação, principalmente as leis que norteiam o caráter e o bem-estar da família brasileira.

Bom seria que legisladores no exercício dos seus misteres não percebessem subsídios pelos serviços prestadores, como fora em épocas passadas. Aí sim, nós teríamos homens e mulheres abnegadas à causa popular, que com muita honra exerceriam seus mandatos. Mas, infelizmente a política mundial é olhada por outro prisma que não se coaduna com a razão e com os bons costumes do povo brasileiro.



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