A lei cria
77.178 cargos efetivos, cargos de direção e funções gratificadas para o
Ministério da Educação.
27-06-2012
11:46

A presidente
Dilma Rousseff sancionou, na terça-feira, a Lei 12.677, que cria 77.178 cargos
efetivos, cargos de direção e funções gratificadas para o Ministério da
Educação. As vagas são destinadas às universidades e aos institutos federais de
ensino e foram publicadas na edição desta terça do “Diário Oficial da União”.
Do total,
56% das novas vagas são para docentes: 19.569 são cargos de professor de
terceiro grau, que integram a carreira do magistério superior, e 24.306 são
cargos efetivos de professor do ensino básico, técnico e tecnológico. A lei
criou ainda 27.714 cargos de técnicos administrativos, além de 1.608 cargos de
direção, em quatro categorias diferentes, e 3.981 funções gratificadas em três
categorias.
No texto
assinado pela presidente Dilma Rousseff, ficam extintos 2.751 cargos de
técnicos-administrativos e 2.013 funções gratificadas de categorias inferiores
às criadas ontem. A lei estipula que os cargos efetivos serão distribuídos pelo
Ministério do Planejamento, atendendo aos acordos feitos pelo Ministério da
Educação com cada universidade ou instituto. Já a distribuição dos cargos de
direção e funções gratificadas será feita pelo MEC. Além disso, a criação de
novas unidades e das vagas “dependerá da existência de instalações adequadas e
de recursos financeiros necessários ao seu funcionamento”.
A
coordenadora de Comunicação Social da Universidade Federal do Piauí (Ufpi),
professora Samanta Castelo Branco, disse que na instituição, por exemplo, será
criada a Pró-Reitoria de Pesquisa, uma vez que atualmente a PRPPG (Pró-Reitoria
de Pesquisa e Pós-Graduação) agrega duas importantes áreas. Outro benefício é a
possibilidade de gratificação às coordenações dos cursos de pós-graduação da
instituição. Os cargos poderão ser distribuídos para as instituições que já
estão em funcionamento, mas também para unidades, campi e instituições que
ainda não foram criadas.
IFPI levará
novos cargos para a expansão
O IFPI
(Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Piauí) informou que as áreas não
foram definidas, mas são cargos para professores e técnicos conforme a lei. O
reitor do IFPI, Francisco Santana, disse que a finalidade destes cargos é para
atender a expansão da instituição com novos campi pelo Estado. Segundo ele, de
imediato têm prioridade os novos campi de Pedro II, Oeiras e São João do Piauí.
“A
distribuição será escalonada entre os anos de 2012 e 2013. Estes cargos são
redistribuídos do MEC para os IFPI através de portaria e os cargos são de
acordo com o anexo 1 da Lei sancionada. São cargos efetivos e comissionados”,
declarou o reitor.
A
distribuição das vagas será feita após uma análise e estudo com o reitor do
IFPI, Francisco das Chagas Santana, e os diretores gerais dos campi, para
identificar as necessidades de cada um.
O texto da
lei homologada também reestrutura cargos técnico-administrativos e redefine
suas especificações, com o que 2.571 cargos e 2.063 funções gratificadas foram
extintos. Antigos cargos de confiança passam a ser de direção e funções
gratificadas. A ocupação por pessoas não pertencente aos quadros de cada
instituição federal estará limitada a 10% do total.
As vagas
anuais de ingresso na graduação passaram de 110 mil, aproximadamente, em 2003,
para mais de 230 mil em 2011. O número total de matrículas em instituições
federais subiu de 638 mil para mais de 1 milhão. Com o Programa de Apoio a
Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), foram
criados 2.046 novos cursos.
Do total de
3.885 obras previstas, 2.417 já estão concluídas (62%) e 1.022 (26%) em
execução. Aquelas paralisadas ou com contratos cancelados somam 163 (4%). As
obras passam por processo de licitação. Até 2014, o Brasil deve contar com 63
universidades federais, que terão 321 campi, distribuídos em 272 municípios.
por G1.
E a lei das cotas nas federais? a de 50%?
ResponderExcluirJá foi sancionada?
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