Exército
israelense afirma que local seria fachada para esconderijo de armas do Hamas

GAZA - Um
ataque aéreo israelense atingiu uma mesquita em Gaza na madrugada deste sábado
matando mais duas pessoas e subindo o número total de palestinos mortos na
ofensiva do exército israelense contra o Hamas para 120. Os feridos podem
chegar a 920 e, de acordo com as autoridades de Gaz, dezenas das vítimas são
civis, incluindo mulheres e crianças. Segundo o exército de Israel, a mesquita
esconderia armas do grupo miliciano islâmico. A ofensiva israelense começou há
cinco dias e, até agora, não houve mortes no território de Israel.
"O
bombardeio das mesquitas em Gaza durante a noite mostra o quão bárbaro é este
inimigo e o quão hostil é ao Islã", disse Husam Badran, porta-voz do Hama.
"Este terrorismo nos dá o direito de ampliar nossa resposta para frear este
invasor", adicionou, indicando que o conflito não deve arrefecer tão cedo.
O exército
isralense divulgou uma foto da mesquita atacada, afirmando que ela escondia
mísseis bem ao lado de um local religioso e onde moram civis. Segundo o
exército, o Hamas utiliza esta estratégia de forma sistemática e abusa dos
locais de culto para esconder armas, colocando em risco a vida de seus civis.
O Hamas vem
tentando responder à ofensiva nos últimos dias e já dispararam cerca de 700
mísseis e morteiros em direção a Israel. Mas a "Cúpula de ferro", um
sistema de defesa desenvolvido por Israel e financiado pelos EUA, interceptou
mais de 130 deles, impedindo as mortes de israelenses.
O conflito
desencadeou os enfrentamentos mais violentos desde novembro de 2012, quando houve
uma ofensiva semelhante de oito dias para interromper o lançamento de foguetes
a partir de Gaza. O surto de violência desta vez veio logo após o sequestro e
assassinato de três adolescentes israelenses na Cisjordânia e a captura e o
assassinato de um jovem palestino em uma aparente retaliação.
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