sexta-feira, 18 de julho de 2014

Obama fala com Merkel, Cameron e Abbott sobre queda de avião


Com premiê da Austrália, Obama conversou sobre investigação rápida.
Mais cedo, presidente dos EUA disse que míssil provocou acidente.

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone nesta sexta-feira (18) com seus homólogos de Grã-Bretanha, Alemanha e Austrália para discutir a resposta à queda do avião comercial  da Malaysian Airlines no espaço aéreo da Ucrânia. Segundo os EUA, há indícios de que a aeronave foi derrubada por um míssil.

Os telefonemas à chanceler alemã, Angela Merkel, e aos primeiros-ministros David Cameron (Grã-Bretanha) e Tony Abbott (Austrália) ocorrem após Obama manifestar publicamente que tem razões para acreditar que um míssil disparado do território sob controle dos separatistas pró-Rússia, no leste da Ucrânia, derrubou o avião com 298 pessoas a bordo.

As três conversas giraram em torno da queda do voo MH17 da Malaysian Airlines, informou o vice-assessor de Segurança Nacional Ben Rhodes.
Em seu telefonema a Abbott, o presidente americano manifestou suas condolências pela morte dos australianos a bordo do Boeing 777, que realizava a rota entre Amsterdã e Kuala Lumpur.

Os dois líderes discutiram a importância de se conduzir uma investigação internacional rápida, completa, sem obstáculos e transparente; e assinalaram a necessidade de que os investigadores internacionais tenham acesso imediato ao local da queda", na zona de conflito entre as forças ucranianas e os separatistas.

Obama teve uma conversa similar com Cameron e Merkel.
Mais cedo nesta sexta, Obama declarou que um míssil disparado do território em poder dos rebeldes na Ucrânia foi a causa da queda de um avião comercial malaio, provocando uma "tragédia indescritível".

"As evidências indicam que o avião foi abatido por um míssil terra-ar, que foi lançado a partir de uma área controlada por separatistas apoiados por russos no interior da Ucrânia".

O presidente americano, que no início da semana anunciou um aumento das sanções contra aRússia devido ao conflito, disse ter ligado para presidente russo, Vladimir Putin, para pedir que ele use de sua influência junto aos separatistas pró-russos para conter seus ataques.

"Acho que é importante reconhecer que este evento chocante lembrou que este é o momento de restaurar a paz e a segurança na Ucrânia".


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