Com premiê
da Austrália, Obama conversou sobre investigação rápida.
Mais cedo, presidente dos EUA disse que míssil provocou acidente.
Mais cedo, presidente dos EUA disse que míssil provocou acidente.
O presidente
dos Estados Unidos, Barack Obama, conversou por telefone nesta sexta-feira (18)
com seus homólogos de Grã-Bretanha, Alemanha e Austrália para discutir a
resposta à queda do avião comercial da Malaysian Airlines no espaço aéreo
da Ucrânia. Segundo os
EUA, há
indícios de que a aeronave foi derrubada por um míssil.
Os
telefonemas à chanceler alemã, Angela Merkel, e aos primeiros-ministros David
Cameron (Grã-Bretanha) e Tony Abbott (Austrália) ocorrem após Obama
manifestar publicamente que tem razões para acreditar que um míssil disparado
do território sob controle dos separatistas pró-Rússia, no leste da Ucrânia,
derrubou o avião com 298 pessoas a bordo.
As três
conversas giraram em torno da queda do voo MH17 da Malaysian Airlines, informou
o vice-assessor de Segurança Nacional Ben Rhodes.
Em seu
telefonema a Abbott, o presidente americano manifestou suas condolências pela
morte dos australianos a bordo do Boeing 777, que realizava a rota entre
Amsterdã e Kuala Lumpur.
Os dois
líderes discutiram a importância de se conduzir uma investigação internacional
rápida, completa, sem obstáculos e transparente; e assinalaram a necessidade de
que os investigadores internacionais tenham acesso imediato ao local da
queda", na zona de conflito entre as forças ucranianas e os separatistas.
Obama teve
uma conversa similar com Cameron e Merkel.
Mais cedo
nesta sexta, Obama declarou que um míssil disparado do território em poder dos
rebeldes na Ucrânia foi a causa da queda de um avião comercial malaio,
provocando uma "tragédia indescritível".
"As
evidências indicam que o avião foi abatido por um míssil terra-ar, que foi
lançado a partir de uma área controlada por separatistas apoiados por russos no
interior da Ucrânia".
O presidente
americano, que no início da semana anunciou um aumento das sanções contra aRússia devido ao conflito,
disse ter ligado para presidente russo, Vladimir Putin, para pedir que ele use
de sua influência junto aos separatistas pró-russos para conter seus ataques.
"Acho
que é importante reconhecer que este evento chocante lembrou que este é o
momento de restaurar a paz e a segurança na Ucrânia".
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria!