O presidente
do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), leu na sessão plenária desta terça-feira
(06) os nomes indicados pelos líderes dos partidos para compor a Comissão
Parlamentar de Inquérito da Petrobras no Senado. Apenas o Bloco da Minoria,
formado por 16 senadores do PSDB, DEM e SD, não fez a indicação.
O Bloco da
Maioria - com 27 integrantes do PMDB, PP, PSD e PV - indicou como titulares os
senadores João Alberto (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RR), Ciro Nogueira (PP-PI)
e Vital do Rêgo (PMDB-PB). O chamado Bloco de Apoio ao Governo – com 26
componentes do PT, PDT, PSB, PCdoB, PSOL e PRB – indicou os senadores José
Pimentel (PT-CE), Anibal Diniz (PT-AC), Humberto Costa (PT-PE) e Acir Gurgacz
(PDT-RO). O Bloco União e Força – com 11 senadores do PTB, PR e PSC -
indicou Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP) e Gim Argello (PTB-DF).
O
requerimento 302/2014 que pede a criação da CPI da Petrobras no Senado define
13 integrantes. Faltam agora três nomes. “O prazo se encerrará na sessão de
amanhã (07). Não havendo a indicação, o Presidente, na forma do Regimento,
obriga-se a indicar os nomes também no prazo de três sessões, que exercerei no
seu limite”, informou Renan Calheiros. A CPI a ser instalada é a que foi pedida
pelos partidos de oposição, conforme orientação do Supremo Tribunal Federal
(STF).
Votações
Na ordem do
dia presidida pelo senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o Plenário aprovou nesta
terça-feira (6) a contratação de quatro empréstimos para o estado de São Paulo,
no valor total de US$ 1,37 bilhão. Os recursos vão ser tomados junto a Agência
Francesa de Desenvolvimento (AFD), a Corporação Andina de Fomento (CAF) e ao
Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiamento de projetos no
setor de transportes, saúde e meio ambiente.
Os senadores
também aprovaram a indicação do diplomata Marcus Vinicius Pinta Gama para
representar o Brasil na Embaixada da Suécia e da Letônia cumulativamente.
Também foram votadas as indicações de Jaime César de Moura Oliveira para a
diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e de José Carlos
de Souza Abrahão para a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
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