Decisão vale
para uma das três ações cautelares na 3ª Vara Federal do Rio.
Nesta semana, R$ 122 milhões do O empresário Eike Batista teve
quebrados os seus sigilos bancário e telefônico nesta sexta-feira (9). A
decisão, divulgada pela 3ª Vara de Justiça Federal, está diretamente ligada à
decisão sobre o bloqueio de bens do empresário, decretado nesta semana, no
valor de R$ 122 milhões. A decisão ocorreu a pedido do Ministério Público
Federal.
O valor de
R$ 122 milhões é referente a duas operações de vendas de ações em 2013. Houve
ainda um pedido de mandado de busca e apreensão para a casa do empresário, mas
que foi negado pelo juiz Flávio Roberto de Souza 3ª Vara de Justiça Federal. O
empresário ainda tem duas outras ações na mesma vara, que correm em segredo de
justiça.
Esta semana,
a Justiça Federal do Rio de Janeiro decretou o sequestro de R$ 122 milhões do
empresário Eike Batista. A informação foi confirmada ao G1 pelo
advogado do empresário, Sergio Bermudes. Segundo ele, Eike Batista não foi
intimado pela Justiça.
saiba mais
Ainda de
acordo com Bermudes, o advogado Ary Bergher, que também defende Eike, está
estudando o caso e vai formular um recurso contra a decisão, que será
apresentado à Justiça na segunda-feira.
“O Ministério
Público Federal tinha que ter dado elemento demonstrativo de que Eike
estava tentando ocultar esse dinheiro. A prova de que não estava é que o
dinheiro foi muito rapidamente encontrado. Quem quer ocultar não deixa R$ 122
milhões na conta”, disse Bermudes.
Inquérito na
Polícia Federal
No mês passado, a Polícia Federal no Rio de Janeiro instaurou um inquérito policial para apurar supostos crimes financeiros cometidos por Eike Batista quando estava à frente da petrolífera OGX.
A PF
investiga os crimes previstos nos artigos 27-C (manipulação de mercado - pena
de 1 a 8 anos) e 27-D (insider trading - pena de 1 a 5 anos ), da Lei 6.385/76,
bem como no artigo 1º da Lei 9.613/98 (lavagem de dinheiro - pena de 3 a 10
anos).
Segundo
reportagem do jornal "Valor Econômico", Eike e os administradores da
OGX sabiam da inviabilidade comercial de campos da empresa pelo menos dez meses
antes de a companhia declarar a condição, em 1º de julho de 2013, de acordo com
investigação da CVM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Comente esta matéria!